quarta-feira, 10 de março de 2010

Feijão

Um homem tinha verdadeira paixão por feijão, mas provocava-lhe muitos gases, criando situações embaraçosas.

Um dia conheceu uma garota e apaixonou-se.
Mas pensou: Ela nunca vai se casar comigo se eu continuar deste jeito.
'Então fez um sacrifí­cio enorme e deixou de comer feijão.
Pouco depois casaram-se.
Passados alguns meses, quando voltava para casa, o carro avariou.
Ele telefonou para a Mulher e avisou que ia chegar mais tarde, pois voltaria a pé.
No caminho de volta para casa, passou por um restaurante e o aroma maravilhoso do feijão atingiu-lhe em cheio.
Como ainda estava distante de casa, pensou que qualquer efeito negativo passaria antes de chegar.
Então entrou e comeu três pratos fundos de feijão.
Durante todo o caminho, foi para casa peidando, feliz da vida.
E quando chegou já se sentia bem melhor.
A esposa encontrou-o na porta e parecia bastante excitada.
Ela disse: 'Querido, o jantar hoje é uma surpresa. ‘
Então ela colocou-lhe uma venda nos olhos e levou-o até a mesa, fazendo-o sentar-se na cabeceira.
Nesse momento, aflito, pressentiu que havia um novo peido a caminho.
Quando a esposa estava prestes a remover-lhe a venda, o telefone tocou e ela foi atender, mas antes fez-lhe prometer que não tiraria a venda enquanto ela não voltasse.
Ele, claro, aproveitou a oportunidade.
E, assim que ficou sozinho, jogando seu peso para apenas uma perna, soltou um senhor peido.
Não foi apenas alto, mas também longo e picotado. Parecia um ovo fritando.
Com dificuldade para respirar, devido à venda apertada, ele tateou na mesa procurando um guardanapo e começou a abanar o ar em volta de si, para espantar o cheiro.
Mas, logo em seguida, teve vontade de soltar outro.
Levantou a perna e...
RRRRRRRRRRRROOOOOOOOOOOOUUUUUUUUUUMMMMMMM!!...
Esse, então, soou como um motor a diesel e cheirou ainda pior!...
Esperando que o odor se dissipasse, ele voltou a sacudir os braços e o guardanapo, frenéticamente, numa animada e ridí­cula coreografia.
E quando pensou que tudo voltaria ao normal, lá veio a vontade outra vez.
Como ouvia a mulher, lá dentro, a falar ao telefone, não teve dúvidas: jogou o peso sobre a outra perna e deu outro.
Desta vez merecia medalha de ouro na categoria Enxofre puro.
As janelas vibraram, a louça na mesa sacudiu, e em dez segundos as flores no vaso sobre a mesa estavam mortas.
Ouvido atento a conversa da mulher ao telefone, e mantendo a promessa de não tirar a venda, continuou peidando e abanando os braços por mais uns três minutos.
Quando ouviu a mulher despedir-se ao telefone, já estava totalmente aliviado.
Colocou o guardanapo suavemente no colo, cruzou as mãos nele e chegou a sorrir vitorioso, estampando no rosto a inocência de um anjo.
Então a esposa voltou à sala, pedindo desculpas por ter demorado tanto ao telefone, e perguntou-lhe se ele havia tirado a venda e olhado a mesa de jantar.
Quando teve a certeza de que isso não havia acontecido, ela própria removeu-lhe a venda e gritou:
'SURPRESAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! '

"E ele, finalmente, deu de cara com os doze convidados sentados a mesa para comemorar seu aniversário de casamento!!!!!!!!!!!!!!!!

Sem comentários:

Enviar um comentário